Leituras - “Embalando a Minha Biblioteca” Alberto Manguel

“Embalando a Minha Biblioteca”  Alberto Manguel – Tinta da China


Acabo “Embalando a Minha Biblioteca “ de Alberto Manguel
Gostei do livro.
Espécie de requiem à sua e homenagem às outras bibliotecas.
O livro como objecto essencial para o ser humano.
Muito erudito no tratamento dos temas das suas dez divagações.
A secretária do pai que encomendou livros para a biblioteca da família e, não cabendo eles nas estantes, mandou guilhotiná-los à medida.
Os livros que se juntam nas bibliotecas, sendo os seus autores inimigos figadais, como García Marquez e Vargas Llosa.
E frases: “Conservo a chave de uma porta que não voltarei a abrir.”
“Tal como as damas e os cavalheiros vitorianos, os deuses gregos não se rebaixavam lidando directamente com os comerciantes.”
“...sempre achei que o acto de perdoar se aproximava perigosamente da arrogância.”
Borges foi o quarto director cego da Biblioteca Nacional da Argentina.
“Os pecados antigos projectam sombras longas.”
E por último:
“A felicidade alcançada pela leitura, como qualquer felicidade, não pode ser imposta.”