Leituras “Terno Bárbaro” Bohumil Hrabal

“Terno Bárbaro”  Bohumil Hrabal – Teodolito


Aproveito para acabar o fugidio “Terno Bárbaro” do Bohumil Hrabal na Teodolito com tradução da Ludmila Dismánova. Apanhei-o de surpresa e acabei de ler a boémia feita de cerveja e happenings nas tabernas checas. Também amor à arte e ao real.
Apocalíptico mas sem ideologias perigosas .
“... ao escrever, a sua mão ventilava a caldeira sobreaquecida do seu cérebro.”
“Os coeficientes de tensão na sua cabeça aguentavam o calor máximo da matéria, nem mais nem menos que Vincent van Gogh, Munch, Jackson Pollock.”
“Interessava-se pelas coisas que poderiam ter acontecido.”
A parte do braço engessado e das raparigas perversas.
A ameaça
“... ninguém vos perdoará se quiserdes viver em paz e à custa da bebedeira do universo.”
“-A realidade tem avanço sobre mim... Ainda hoje à noite tentarei apanhá-la...”
As duas gravatas de casamento e o pé inchado de Vladimir
“Todas as ideologias se caracterizam pela intolerância “
E eis tudo
Mais a frase do Listopad:
“Os cavalheiros do apocalipse da cerveja “